O governador Beto Richa (PSDB) estará em Maringá nesta sexta-feira (10/11) para entregar as doze viaturas que os policiais do 4º Batalhão da Polícia Militar começaram a usar na tarde segunda-feira (6/11).
Foi o próprio governador que autorizou a PM a colocar os veículos na rua antes da entrega oficial. Os veículos do modelo Toyota Etios tinham sido entregues em Curitiba no dia 31 de outubro e estavam parados em Maringá desde a semana passada.
Ao ser questionado por vereadores da cidade, em reunião na segunda-feira pela manhã, em Curitiba, sobre o repasse de mais viaturas, Richa teria ficado surpreso com o fato dos veículos estarem parados no pátio.
“Estão aguardando data para a entrega oficial”, disse na ocasião o deputado estadual Dr. Batista (PMN). No mesmo momento, o governador pegou o telefone e determinou que a PM começasse a usar as novas viaturas.
Pouco mais tarde, às 14 horas de segunda-feira, os veículos foram apresentados pela PM e passaram a ser usados nos patrulhamentos.
Na manhã desta sexta-feira, as viaturas voltam para o pátio do 4º Batalhão para a cerimônia oficial. Richa também irá assinar, em Maringá, o repasse de recursos para serviços de pavimentação asfáltica.
Conseg cobra mais investimentos em segurança
Na tarde desta quinta-feira (9/11) o presidente do Conselho de Segurança de Maringá (Conseg), Antônio Tadeu Rodrigues, divulgou um ofício à imprensa para manifestar o descontentamento com a distribuição de viaturas no Paraná.
“Lutamos por Maringá, com a sociedade civil organizada e não sentimos a contrapartida do Estado na segurança Pública”, afirmou o presidente.
O Conselho informa que Maringá ficou prejudicada em número de veículos se comparada a outros municípios de porte similares nas últimas três distribuições de viaturas feitas pela Secretaria de Segurança Pública. “A distribuição tem sido política e não técnica, como deve ser”, considerou.
Rodrigues ressaltou no ofício que nos últimos meses o Conseg investiu R$ 70 mil no conserto emergencial de viaturas. “Não estamos contentes, queremos mais respeito”, disse.
Comentários estão fechados.