Tempo bom, sem chuva, sem vento e sem luz. Foi por essa situação que passaram moradores e comerciantes de 10.610 unidades consumidoras das Zona 2 e 3 de Maringá no início da noite de ontem – terça-feira, 7.
O que as pessoas da região que ficaram sem luz, televisão e banho quente desde quando o sol se pôs até por volta das 21h45 se perguntavam ainda durante a manhã desta quarta-feira (8) era: “Por que? O que aconteceu?”
Só às 14h40 de hoje, a assessoria de comunicação da Copel retornou o contato da reportagem, feito no início da manhã, e informou o motivo do apagão que levou parte dos maringaenses a acender velas, lampiões e faroletes na noite de ontem.
“Houve vandalismo em uma chave a óleo de um poste na Rua Dr. Saulo Porto Virmond, próximo ao Cemitério Municipal. O cadeado de segurança foi arrombado e o vândalo moveu a chave para uma posição que interligou dois circuitos, o que provou a interrupção do abastecimento”, explicou a assessoria da companhia.
As informações só foram repassadas pelos técnicos da companhia para a assessoria de comunicação da empresa durante uma reunião que teve início às 9 horas da manhã de hoje e já estava agendada.
Na noite de ontem, quando procurada pelo Maringá Post, por volta das 20h30, a assessoria informou o número de unidades que ficaram sem energia. Sabia-se, até aquele momento, que foram desligados dois circuitos, um com 4,6 mil unidades consumidoras e outro com pouco mais de 5 mil.
A assessoria apontou várias possibilidades, mas evitou especulações, que na Vila Operária brotaram aos montes nas mentes populares, por exemplo na de um senhor que comprava pão, hoje por volta das 7 horas, em uma padaria da Avenida Perimetral:
“Foi um bêbado que derrubou um poste com transformador ali perto do Parque do Ingá”, disse ele. “O senhor viu?”. “Não, me contaram”, respondeu. Outro freguês do mesmo estabelecimento disse: “Acho que queimou alguma coisa importante”…
Durante o apagão, agentes de trânsito da Setrans orientaram o trânsito em alguns dos principais cruzamentos com semáforos das avenidas JK e Laguna, que não funcionavam.
Já os coletores de lixo continuaram trabalhando no escuro na região da Rua Monte Cáceros, por exemplo, enquanto algumas pessoas bebiam à luz de velas nos bares das proximidades.
- Primeira atualização feita às 15h13 desta quarta-feira (8/11/2017.
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