O horário de verão, que o governo brasileiro chegou a pensar em cancelar, começa neste domingo e termina no dia 19 de fevereiro. À meia-noite de sábado, os paranaenses e os moradores de outros nove Estados e Distrito Federal devem adiantar o relógio em uma hora.
Análise do Ministério das Minas e Energia mostrou que a economia de energia com o horário de verão vem perdendo efetividade. O consumo está mais ligado à temperatura do que com o horário, com picos nas horas mais quentes do dia.
O governo decidiu manter a mudança de horário porque o país passa por um período de estiagem, que baixou os níveis de água nas barragens hidrelétricas, o que vem obrigando o governo a ligar termelétricas e até importar energia.
Mesmo que a economia de energia seja pequena, o governo decidiu manter o horário de verão este ano, mas deve voltar a discutir o tema em 2018. A economia do governo federal, de 2013 a 2016, caiu de R$ 405 milhões para R$ 159,5 milhões.
No Paraná, com base na experiência de anos anteriores a Copel estima que haverá uma redução de consumo de cerca de 4,5% entre às 18 horas e 21 horas. Em quatro meses, a economia equivaleria a demanda máxima de Maringá – 200 megawatts.
O ajuste nos relógios devem ser feitos nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e Distrito Federal.
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