A ausência de grande parte dos estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) na sexta-feira (13/10), pós-feriado de Nossa Senhora Aparecida, foi visível para os poucos que frequentaram a UEM.
Não foi decretado o recesso porque o calendário acadêmico da universidade precisou ser readequado por causa da greve de 2015 e a sexta-feira (13/10) deveria ter sido um dia normal de aulas.
O estudante do segundo ano de Ciência da Computação, Luan Shiraishi Caetano, relata que na turma dele o apenas metade dos alunos compareceu. “Mas não tinha quase ninguém na UEM hoje, o movimento estava 20% do normal”, afirmou. Para Caetano, muitos alunos faltaram por preguiça ou porque prolongaram o feriado e aproveitaram para viajar.
“Foram umas 15 pessoas, de um total de cerca de 66 alunos”, disse a acadêmica do terceiro ano de Farmácia, Fernanda Medeiros, a respeito da aula de Química Farmacêutica realizada no início da manhã. Ela acredita que muitos dos alunos que compareceram na UEM foram apenas por causa de provas que já estavam agendadas.
O chefe adjunto do departamento de bioquímica, Professor Marco Aurelio Schüler de Oliveira, diz que não chegou até ele nenhum cancelamento de aula. No entanto, completa que cada professor tem autonomia para alterar o dia da aula, em consenso com os alunos. E para isso, não é necessário comunicar o departamento.
A lista de chamada pode ser publicada até o fim do bimestre, portanto, não há números oficiais de quantos alunos não compareceram à aula hoje. O reitor da UEM, Mauro Baesso, foi procurado pela reportagem, mas ele não foi encontrado para comentar o esvaziamento na tarde desta sexta-feira (13/10).
O Restaurante Universitário (RU) que costuma servir até mil refeições diárias no almoço, estava de recesso e não funcionou nesta sexta-feira. Circulam pela Universidade cerca de 20 mil pessoas diariamente.
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