“A conclusão das obras já pode ser prevista para o Carnaval de 2018”, afirmou o prefeito Ulisses Maia (PDT) em reunião com frequentadores do Parque do Ingá e líderes de grupos de corrida de rua da cidade na tarde de sexta-feira (6/10). A promessa envolve uma nova pista de corridas para o Parque do Ingá e outra para o Bosque 2.
Os usuários dos dois parques cobram medidas urgentes para eliminação de pontos críticos. Na pista do Parque do Ingá, por exemplo, há muitos desníveis e degraus que, segundo levantamento dos praticantes, provocam oito acidentes em média por mês.
“Fora os tropeções”, argumentou o fisioterapeuta Eduardo Ruhlng. Ele acrescentou que “os desníveis, buracos, vãos e degraus na pista são responsáveis pela maior parte dos casos de torções nos joelhos e tornozelos dos corredores, especialmente pessoas idosas e crianças, além do desgaste ósseo e das quedas traumáticas que provocam”.
Para solucionar o problema, representantes dos grupos de corrida “Ratinho” e “Ramiro” apresentaram slides sugerindo a implantação de pistas asfaltadas, semelhantes às recém-inauguradas em Foz do Iguaçu e Mauá da Serra, no Paraná.
Durante o encontro, o prefeito concordou com a necessidade de fazer o investimento e afirmou que a licitação para a implantação das pistas deverá ser aberta até o final deste ano. Se os prazos forem obedecidos, existe a possibilidade de conclusão até o Carnaval de 2018, conforme prometeu o prefeito na reunião.
Maia cogitou a possibilidade de fazer reparos nas pistas, tanto do Parque do Ingá quanto do Bosque II, mas considerou que isto seria apenas um paliativo e não resolveria a situação.
“O que vamos fazer é a implantação de duas novas pistas, dignas de Primeiro Mundo, ao redor dos dois principais parques da cidade”, afirmou o prefeito.
Hora de decidir quanto gastar
Na reunião, o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, apresentou duas alternativas de obras para as pistas de corrida.
A primeira opção é a implantação de pistas de asfalto emborrachado, com duração de 6 a 7 anos sem manutenção ao custo de R$ 1 milhão cada uma. A segunda alternativa é construir duas pistas com material de melhor qualidade, com duração três vezes maior, ao custo de R$ 4 milhões cada.
Inicialmente, segundo a prefeitura, os líderes dos grupos apontaram que ao fazer as pistas de custo menor, seria possível economizar dinheiro para fazer melhorias nas pistas ao redor do Parque Alfredo Nyffeller e da Vila Olímpica.
O prefeito aproveitou o encontro para garantir a liberação de percursos de ruas centrais para a realização de corridas noturnas, hoje transferidas para a Avenida Gastão Vidigal e anunciou a construção de uma pista exclusiva para ciclistas na atual Avenida Monlevade – a ser transformada em Avenida Reitor Rodolfo Purpur – além da permissão de aumento do trajeto da Prova Tiradentes para 42 quilômetros em sequência, sem repetição de trajeto. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Maringá)
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