Rebelião na cadeia de Umuarama é encerrada e presos serão transferidos

  • Terminou por volta das 15 horas desta quinta-feira (28) a rebelião na cadeia pública de Umuarama, que na noite de quarta-feira. As informações são da assessoria de imprensa do Departamento Penitenciário do Paraná e a Polícia Civil daquela cidade.

    Houve participação de negociadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope), um juiz de Direito, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e efetivos da Rotam e outros grupos da Polícia Militar (PM).

    Segundo informações da assessoria de imprensa, a negociação teve sucesso e já começou a ser feita a transferência de presos, especialmente para a Penitenciário de Cruzeiro do Oeste. Em Umuarama haviam cerca de 260 detentos, sendo que a capacidade do espaço é para 64 presos.

    Ainda não houve a recontagem dos presos após o tumulto. Também não há informações sobre feridos.

    Sequestro, morte e revolta

    A rebelião teve início depois de protesto de cerca de 2 mil pessoas nos entornos da delegacia, onde as ruas foram interditadas. Anexos à delegacia, os prédios do IML (Instituto Médico Legal) e do Instituto de Criminalística (IC) também foram fechados.

    O protesto aconteceu na delegacia após a prisão de Eduardo Leonildo da Silva, 30, pelo sequestro de Tabata da Rosa, de 6 anos, que havia desaparecido na terça-feira (26).

    Durante o depoimento, Leonildo confessou o assassinato e contou aos policiais onde o corpo tinha sido escondido. A informação se espalhou pelas redes sociais e inflamou o protesto.

    O Umuarama News, portal da cidade, acompanhou a coletiva de imprensa com o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Julio Reis, e o delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial, Osnildo Lemes.

    https://www.youtube.com/watch?v=_W56Y1b-QY0

    Corpo segue para Camboriú

    De acordo com informação do portal O Bem Dito, o velório ocorrerá entre 16h30 e 18h30 dessa quinta-feira, 28, na Igreja Evangélica Pentecostal dos Milagres.

    Na sequência, o corpo segue para Balneário Camboriú (SC), cidade onde moram o pai e a avó.

    Há aglomeração de pessoas no local, dentro e fora do local. A Guarda Municipal e a PM auxiliam na segurança da região e algumas ruas foram fechadas.

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