Oposição apresenta 17 encaminhamentos contra terceirização de serviços públicos no Paraná

Medidas foram elaboradas após audiência pública realizada em agosto e incluem propostas legislativas, ações judiciais e criação de fórum estadual.

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    A Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa do Paraná divulgou, nesta semana, os 17 encaminhamentos resultantes da audiência pública “Terceirização como forma de retirar direitos”, realizada em 11 de agosto. O encontro reuniu parlamentares, sindicatos, centrais sindicais, especialistas, entidades representativas e o Ministério Público do Trabalho.

    Entre as propostas apresentadas estão a criação de uma mesa de diálogo com órgãos de fiscalização, como Ministério Público do Trabalho, Conselho Estadual do Trabalho e Tribunal de Contas do Estado; o envio de projetos de lei que protejam serviços públicos essenciais da terceirização; apoio a ações judiciais em andamento; a criação de um Fórum Paranaense contra a Terceirização; e a promoção de campanhas de conscientização sobre o tema.

    Outros pontos incluem o pedido de prioridade no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.684, que questiona o Programa Parceiros da Escola; apoio à entrada de entidades como amicus curiae nesse processo; e a organização de mobilizações estaduais, como o Dia de Luta contra a Terceirização.

    Também foram sugeridas medidas para fiscalizar contratos em obras públicas, ampliar o debate em diferentes cidades, definir limites ao uso de Microempreendedores Individuais (MEI) em substituição a vínculos formais e apoiar trabalhadores informais.

    Encaminhamentos apresentados:

    1. Restringir a terceirização em serviços públicos essenciais.
    2. Criar mesa de diálogo com órgãos de fiscalização e entidades.
    3. Propor legislação estadual para proteger atividades-fim.
    4. Apoiar ações judiciais que questionam terceirizações.
    5. Solicitar urgência no julgamento da ADI 7.684 no STF.
    6. Apoiar entidades como amicus curiae na ADI 7.684.
    7. Defender a criação de um Estatuto do Trabalho.
    8. Estruturar o Fórum Paranaense contra a Terceirização.
    9. Produzir boletins informativos sobre impactos da terceirização.
    10. Reivindicar retratação do governador em relação a sindicalistas.
    11. Organizar um Dia de Luta contra a Terceirização.
    12. Questionar terceirização em diferentes instâncias.
    13. Realizar debates regionais sobre o tema.
    14. Definir limites para uso do MEI.
    15. Apoiar trabalhadores informais.
    16. Criar grupo de trabalho para fiscalizar obras públicas.
    17. Garantir registro correto no CAGED para evitar subnotificação.

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