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A Escola do Legislativo da Assembleia, em conjunto com o programa Interlegis do Senado Federal, realizou uma oficina de capacitação em Inteligência Artificial na Comunicação Digital para servidores legislativos estaduais e municipais. O evento ocorreu nos dias 26 e 27 de junho no Plenarinho Deputado Luiz Gabriel Sampaio.
O objetivo da oficina é refletir sobre a Comunicação Digital em tempos de IA e como essa tecnologia impacta o trabalho na área de comunicação e marketing. A ideia é explorar como utilizar ferramentas de IA na produção de conteúdo para mídias sociais, planejamento em comunicação integrada e campanhas eleitorais.
Roberta Picussa, coordenadora pedagógica da Escola do Legislativo do Paraná, elogiou as oficinas ministradas pelo programa Interlegis.
“O curso foi direcionado para servidores de casas legislativas. O palestrante, que trabalha no Senado, trouxe exemplos práticos para nosso dia a dia. A IA está aí para ficar e precisamos nos adaptar a ela. Este é um tema importante para todos os servidores entenderem como ela se encaixa no serviço público”, disse Picussa.
A IA utiliza algoritmos avançados, processamento de linguagem natural (PLN) e aprendizado de máquina para analisar e interpretar grandes volumes de dados. John McCarthy, criador do termo “inteligência artificial”, destaca que a IA na comunicação é uma tendência permanente.
“Comunicadores podem entender melhor o público, personalizar mensagens e prever tendências. No entanto, a IA não substitui o julgamento humano e a ética. É uma ferramenta poderosa que deve ser usada de maneira responsável”, afirmou McCarthy.
Uso de IA na próxima campanha eleitoral
Tadeu Sposito, analista legislativo e palestrante da oficina, avaliou a capacitação como um sucesso. “O público estava interessado em aprender sobre estratégias em mídia social e ferramentas de IA. Espero que essa seja a primeira de muitas parcerias entre a Escola do Legislativo do Paraná e o Interlegis”, comentou Sposito.
Sposito também discutiu o uso de IA na próxima campanha eleitoral. “Pela primeira vez, o Brasil terá uma campanha eleitoral com ferramentas de IA de qualidade e baixo custo. A IA pode influenciar a campanha de maneiras nocivas. O TSE tentou regulamentar, mas veremos como isso funcionará na prática. As empresas de tecnologia têm um papel crucial nesse processo”, concluiu Sposito.
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